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domingo, 15 de maio de 2022

Torres de energia eólica incomodam e expulsam moradores em Caetés, relata reportagem do Portal UOL

Uma extensa reportagem assinada pelo jornalista Carlos Madeiro, publicada no Portal de Notícias UOL, neste domingo 15/05/2022, sobre os Parques Eólicos instalados no Nordeste do Brasil, relata que o que antes era promessa de renda para os moradores, passou a incomodar e a expulsar as pessoas da vizinhança. O complexo eólico Ventos de São Clemente instalado nos municípios de Caetés, Venturosa, Pedra e Capoeiras, no Agreste de Pernambuco, foi um dos locais visitados pelo repórter do UOL.


A reportagem diz que: ‘Prometidos como uma oportunidade de renda e desenvolvimento, alguns parques acabaram trazendo prejuízo e problemas para os vizinhos, pois afetaram casas, cisternas, estradas, acessos a determinadas regiões e até a saúde mental de moradores’.


Entrevistado pela reportagem do UOL, o agricultor Simão Salgado da Silva, de 73 anos, que morava no Sítio Pau Ferro próximo ao parque eólico, e desde 2021 reside na cidade de Caetés pagando R$ 500,00 de aluguel, isso porque sua esposa Edite Maria da Silva, de 72 anos adoeceu por conta do barulho causado pelas torres de geração de energia; ‘ela (esposa) não dormia, não se alimentava bem e em entrou em grande depressão’ – relatou o agricultor. Na propriedade dele de 33 hectares não foi instalada nenhuma torre.

A gente não sabia o que significaria um parque. A gente foi pego pela seca de 2012, e as empresas chegaram com propaganda, dizendo que as pessoas iam ter grande retorno financeiro. Quando ligaram as torres, vieram os problemas na produção agrícola e na saúde das pessoas. - disse Simão da Silva, agricultor de Caetés (PE), foto acima.


Problemas similares são relatados pela reportagem em Parques Eólicos instalados no Ceará e no Rio Grande do Norte. Ainda segundo o UOL, os transtornos causados pelos parques eólicos são alvo de estudo por pesquisadores de Universidades da região. Já a Associação que representa as empresas disse que sempre que alguma queixa é feita são realizados estudos, e se confirmado que há alguma ligação com a construção do Parque, a empresa realiza a reparação, seja na casa, cisternas, estradas.

Leia a reportagem na integra, clicando aqui: Portal UOL

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