“É importante reforçar que o indivíduo que recebeu a primeira dose não perderá essa dose. A medida que cheguem mais vacinas, será finalizado o esquema, sem perda de eficácia do imunizante”, frisou a superintendente de Imunização da SES-PE, Ana Catarina de Melo.
Com esse problema na distribuição da vacina da Coronavac/Butantan pelo Governo Federal, também ficou decidido que, nas entregas futuras, Pernambuco dividirá os imunizantes para ambas as doses. É importante lembrar que, nas primeiras remessas, o Ministério da Saúde orientava dividir as vacinas desse fabricante, guardando aquelas destinadas às segunda doses, já que a segunda aplicação deve ser feita em um intervalo de 21 e 28 dias após a primeira. Já os quantitativos enviados entre os dias 17 e 25 de março, também por recomendação do próprio órgão federal, foram exclusivos para uso como primeira dose. Na ocasião, o Ministério da Saúde assegurou o repasse das segundas doses em tempo oportuno para garantir a correta imunização da população.
Para se ter ideia, de 17 de março, quando os municípios foram orientados a usar todas as doses na primeira aplicação, até hoje, Pernambuco recebeu 1,066 milhão de doses da Coronavac. Deste total, 596 mil foram destinadas para a primeira dose e apenas 470 mil para a segunda. Há, portanto um déficit de mais de 126 mil doses da vacina Coronavac para completar a imunização dos pernambucanos. Na última remessa enviada, em 24 de abril, havia a expectativa de recebimento de pelos menos este quantitativo. Mas houve apenas a entrega de 28,4 mil unidades do imunizante produzido pelo Instituto Butantan.
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