As ações de monitoramento e vistoria serão realizadas de fevereiro a junho de 2019, começando pela Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Sul, por registrarem os maiores índices pluviométricos. “Brumadinho traz uma discussão importante, mas é preciso tranquilizar a população. Não há barragens de rejeito no Estado e não há risco de rompimento nas barragens de abastecimento d’água de Pernambuco”, afirma Fernandha Batista.
Dos 442 reservatórios existentes no Estado, 283 são administrados pelo Governo do Estado e o restante é de responsabilidade do Governo Federal (Dnocs e Codevasf), de Prefeituras e de Particulares. Todos são fiscalizados pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). De acordo com ela, 70% das barragens são consideradas de pequeno porte porque a capacidade de armazenamento d’água está abaixo de 3 milhões de metros cúbicos.
A Confederação Brasileira dos Municípios - CNM divulgou esta semana uma lista que apontou que em Pernambuco, 63 barragens apresentam risco de rompimento, e entre estas, a Barragem Gurjão, no município de Capoeiras, e a Barragem de terra do Sítio Barriguda em Caetés. (Leia a matéria Clicando Aqui) Fernandha Batista disse que a avaliação não aponta problemas de estrutura nos reservatórios: “A classificação como alto potencial de risco define a barragem que acumula muita água e que se encontra próxima de comunidades, não é uma questão de engenharia”
REUNIÃO - O grupo de trabalho que fará o monitoramento das barragens é formado por 29 técnicos (engenheiros, geólogos, hidrólogos) das Secretarias de Infraestrutura e Recursos Hídricos (incluindo Compesa e Apac), Meio Ambiente e Sustentabilidade, Desenvolvimento Agrário (Ipa) e Desenvolvimento Urbano e Habitação
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