Com o final do ano chegando, muitas famílias buscam aproveitar as praias, clubes e parques, aumentando a exposição ao principal fator de risco para o câncer de pele – o sol. A doença é mais comum em pessoas de pele clara acima dos 40 anos, com exceção daquelas já portadoras de doenças cutâneas. Porém, esse perfil de idade vem se modificando com a constante exposição dos jovens aos raios solares. “Vivemos em um país tropical, próximo ao litoral e, por isso, estamos diariamente expostos ao sol, o que requer o cuidado frequente com a pele. No geral deve-se evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente no horário das 9h às 15h. No caso da pele branca é recomendável que se utilize o protetor solar fator 30, repetindo a cada duas ou três horas. Já para peles pretas ou pardas o fator 15 é suficiente, mas também deve ser reaplicado em intervalos curtos. A utilização do boné, óculos de sol e camisa de proteção UV reforça o cuidado”, destaca a dermatologista do HCP, dra. Mecciene Mendes.
Os principais sintomas do câncer de pele são lesões ulceradas e/ou caroços, com ou sem escamas que sangram, aparecimento de manchas escuras, com bordas irregulares ou mudança em uma mancha já existente. Ainda pode incluir sangramento e a não cicatrização da área. O câncer de pele se apresenta em dois tipos, o câncer de pele melanoma e não melanoma (carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide). O primeiro é o mais agressivo dos dois, devido sua alta probabilidade de provocar metástases (disseminação para outros órgãos), mas também o mais raro deles, correspondendo a 3% das neoplasias malignas da pele - são lesões elevadas ou planas, mas, em geral, novos sinais que crescem, mudam de cor ou formato e já podem apresentar sangramento. Localizam-se em pele exposta ao sol ou são sinais antigos que apresentam as mesmas alterações. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, sendo mais frequente na região do tronco, no caso dos homens; e nas pernas, no caso das mulheres. “Esse câncer se caracteriza por surgir como uma mancha, que lembra um sinal, mas com uma aparência diferente: ele é furta-cor, com tons de marrom e vermelho, e sangra. Com o passar do tempo, ele cresce e adquire o aspecto de um tumor mesmo”, detalha a dermatologista do HCP, dra. Mecciene Mendes.
O outro grupo de tumores de pele é formado por tipos menos agressivos: o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. “O carcinoma basocelular, é totalmente curável, mas embora não costume provocar metástases, precisa ser retirado rapidamente, porque ele pode invadir localmente e causar deformidades, como a perda do globo ocular”, reforça a especialista.
Sobre o HCP: O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) tem 76 anos e é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes.
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