A Justiça Federal determinou o bloqueio dos bens de três diretores e dois representantes da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), além das construtoras Queiroz Galvão e Galvão Engenharia. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em Palmares de maneira a ressarcir os cofres públicos caso sejam comprovadas as suspeitas de irregularidades em convênios firmados com o Ministério da Integração Nacional entre os anos de 2005 e 2007. A suspeita é que as obras teriam sido superfaturadas em até R$ 9,8 milhões. Em nota, a Compesa informou não ter sido intimada sobre o caso e que só deverá se pronunciar oficialmente após os processos serem concluídos.
Segundo a ação de improbidade do MPF, O Tribunal de Contas da União (TCU) teria identificado irregularidades em convênios firmados entre a Secretaria de Recursos Hídricos e a Compesa, destinado à implantação do sistema Pirapama e da interligação dos sistemas Pirapama e Gurjaú.
"O TCU apurou que, durante a execução do contrato firmado entre a Compesa e o consórcio formado pela Queiroz Galvão e Galvão Engenharia, ocorreu o sobrepreço (superfaturamento) de aproximadamente R$ 9,8 milhões, referentes à aquisição de tubos de aço e ferro e à execução de serviços e obras", diz o MPF.
O MPF aponta como responsáveis pelas assinaturas e pareceres que possibilitaram o sobrepreço os diretores da Compesa João Bosco de Almeida, Ana Maria de Araújo Torres e Roberto Cavalcanti Tavares, além dos representantes da empresa Paulo Calixto da Silva e Álvaro José Menezes da Costa "De acordo com as apurações, as construtoras foram beneficiadas pelos atos ímprobos", diz o MPF. Todos, juntamente com as construtoras Queiroz Galvão e Galvão Engenharia tiveram veículos e imóveis bloqueados pela Justiça.
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