Sessão da Câmara de Capoeiras em 26/07/2016

Na sessão da Câmara de vereadores de Capoeiras realizada na noite da terça-feira, 26/07/2016, o vereador Romero Reino disse que embora a Câmara tenha aprovado a criação de praças de mototaxi, e os mototaxistas tenha feito cursos de capacitação, até o momento não foi concedido as placas vermelhas para os mesmos; e que isso também acontece com transporte alternativo Capoeiras-Garanhuns. Romero disse que em Caetés os motoristas já conseguiram as placas vermelhas; e que é bom saber com o presidente das duas associações em Capoeiras o que é que esta faltando para que os veículos aqui recebam as placas vermelhas.

O vereador Érico Barbosa disse que um amigo seu teve o carro roubado na zona rural por quatro elementos armados, que o amarraram e torturaram. Que a segurança esta ao Deus dará; que os vereadores pedem, mas as autoridades competentes não atendem; que houve várias reuniões com o comandante da Polícia, mas que até hoje não se viu o efeito dessas reuniões. Sobre a Adagro, Érico disse que o órgão virou uma fabrica de multas. Sobre a Compesa, o vereador Érico disse que foi na barragem Gurjão, onde permaneceu por cerca de 5 minutos e lá chegaram 10 caminhões pipa; que se deve cuidar da água da barragem para depois não faltar. Ele sugeriu que a Secretaria de Transportes discipline a “carga e descarga” de caminhões às sextas-feiras na Rua Dona Quiterinha. Érico disse que uma senhora moradora do Sitio Imbé reclamou de um motorista do hospital lhe tratou mal, e foi a levar reclamando e afirmando que aquele não era o seu trabalho. O vereador afirmou que não era o motorista do PSF, era um que estava de plantão no hospital.

O vereador Silvestre Guerreiro disse que os problemas do quadro de gado eram simples de resolver, que desde a administração passada que eram cobrados, mas que faltava vontade de resolver. Silvestre sobre a solicitação para a construção de quebra-molas na PE-195, disse que o DER informou não dispor de material para fazer. Sobre a segurança publica Silvestre disse ser muito difícil resolver o problema porque atinge todos os municípios, e relatando uma rebelião ocorrida esta semana num presídio de Caruaru onde 06 detentos foram mortos, Silvestre disse que nem  nos presídios há seguranças.

O vereador José Nielson disse que pela falta de cuidados e de respeito ao povo, o Brasil virou motivo de piadas, pois o cidadão hoje não tem mais segurança em lugar nenhum, e não pode ter uma arma para se defender, pois o governo pede que as pessoas as entreguem voluntariamente. Disse que infelizmente o Exercito Brasileiro está nos quartéis e não pode fazer segurança publica, mas são enviados para fazerem segurança em outros países. José Nielson disse saberem do esforço que o Poder Executivo faz para que o município tenha segurança, mas infelizmente não há efetivo na Polícia Militar. Referindo-se ao caso do motorista do Hospital municipal que teria tratado mal uma senhora, o vereador José Nielson sugeriu que a mulher e o motorista fossem à Câmara para se esclarecer os fatos; e que o salário que o motorista recebe não é o prefeito(a) que paga, é a população, por isso ele deve tratar bem o povo, e que se não quer trabalhar há muita gente querendo. José Nielson disse que a Compesa é irresponsável e não liga a mínima a população; e se as pessoas não começarem a cobrar das autoridades, não demorará a secar o açude Gurjão.

O vereador e presidente da Casa, Ailton Lino (Piu), disse ser lamentável em todas as sessões da Câmara não se conseguir elogiar o Governo do Estado ou Governo Federal: a Compesa sem interesse, só busca arrecadação, pois até ligações cortadas continuam pagando conta; que Capoeiras era abastecido por doze caminhões pipa do Exercito, mas a partir de agosto ficarão apenas cinco; que o governador prometeu concluir a obra da PE-193, apenas 5 km, e não terminou; que a população não pode sair nas ruas por falta de segurança. O vereador Piu disse que só resta mesmo ao povo reza e pedir proteção a Deus, pois infelizmente se paga impostos e não há retorno. Piu disse ainda que a Câmara pede, solicita e cobra, mas não tem o poder de resolver (os problemas).